Centro Pastoral Pio XII.

O Conselho Pastoral Diocesano, constituído por leigos, religiosos, diáconos e presbíteros de todas as ilhas dos Açores, reuniu em Ponta Delgada, de 3 a 5 de junho do ano 2016, em décima primeira Assembleia Plenária, sob a presidência do Bispo Diocesano, D. João Lavrador, propondo-se tratar três questões:

 

  1. Vida pastoral diocesana: que prioridades pastorais são apontadas pela realidade nos Açores? Que sonhos e esperanças levamos em nós?

 

  1. Que leitura e avaliação fazemos da visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, no decorrer deste ano, à nossa Ouvidoria e Diocese? Que projeção pastoral se pode delinear no ambiente da piedade popular nos Açores em ordem ao futuro?

 

  1. No Ano Jubilar da Misericórdia: como está a ser implementado e vivido na Ouvidoria, quer como atitudes quer como gestos?

 

 

1º – Os trabalhos iniciaram-se com a intervenção do Bispo Diocesano, que realçou a importância deste Conselho como órgão de reflexão para a vida e governo da Diocese. Desafiou todos os membros para a vivência em comunhão, participação e co-responsabilidade na vida da Igreja Diocesana; e citando o Papa Francisco apelou à edificação de uma comunidade cristã missionária, em saída e ao encontro das periferias.

 

2º – Dado que o Senhor D. António Sousa Braga terminou recentemente a sua função como Bispo de Angra, o Conselho lembra reconhecidamente o seu trabalho na Diocese em geral e neste Conselho em particular, tendo saudado D. João Lavrador, agora Bispo residencial, no início do seu ministério, desejando-lhe muitas felicidades no seu exercício.

 

3º – Após a apresentação da síntese das respostas aos temas propostos, abriu-se um tempo de debate em plenário, para que este refletisse prioridades pastorais para o ano 2016-2017.

 

4º – A partir da realidade social preocupante e à luz dos dinamismos do Ano Santo da Misericórdia, o Conselho aprovou por unanimidade a Pastoral Social como prioridade para o próximo ano. A Igreja Diocesana, à luz da Doutrina Social da Igreja, reafirma o seu compromisso de denúncia profética, de acompanhamento e de cooperação na busca de resposta para as situações socialmente emergentes, sem perder de vista a promoção de medidas concretas que contribuam para a alteração das estruturas injustas.

 

5º – Em articulação com esta prioridade salientou-se a importância da Pastoral Familiar. Tendo em conta a Exortação Apostólica “A alegria do amor”, a realidade concreta da família no contexto da diocese e dos Açores, e a necessidade de continuar o desenvolvimento do trabalho realizado, propõe-se adequar esta pastoral com as realidades de carência social e económica emergentes.

 

6º – Na sequência da expressão que adquiriu a recente visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima a todas as nossas Ouvidorias, o horizonte da celebração do centenário das Aparições em Fátima e as caraterísticas da piedade popular dos açorianos, apelou-se a uma atenção privilegiada à sua dimensão evangelizadora, aos seus valores intrínsecos e a uma boa prática celebrativa.

 

7º – Constatando-se que a cultura atual privilegia a informação, o entretenimento e a tecnologia, sentiu-se a exigência de uma formação adequada a todas a idades e ambientes, sempre direcionada para a missão. Esta formação deve desenvolver-se a nível de diocese, de ouvidoria e de paróquia, sobretudo nas áreas apontadas.

 

O Conselho Pastoral Diocesano deu conta que se está numa nova etapa evangelizadora, impregnada de esperança, que nos vem do encontro e descoberta de Jesus Cristo, para a qual todos os cristãos são chamados a reconhecer a sua participação na missão da Igreja e a comprometerem-se com a fermentação evangélica no mundo.

 

 

Ponta Delgada, 5 de junho de 2016

 

 

O Conselho Pastoral Diocesano